domingo, 8 de abril de 2012

Adaptações de uma cozinha nada experimental

To voltando dicumforça e aos poucos pra cá.

Não é fácil blogagem materna, mas tentarei manter-me também.

Páscoa, não botei a mão na massa para fazer nada de muito especial – só minha berinjela famosinha na rodinha dos amigos que vêm (vinham) às festas aqui de casa. Antepasto delicioso e que agora faz sucesso como pasto também – Diogo gamou!

Daí resolvi fazer um suco de laranja com cenoura pro pequeno ingerir um pouco mais de vitamina crua, e sobrou o bagaço. Marido falou: e aí, você faz o que com esse resto? E eu respondi: vai pro lixo… e meu coração doeu.

Como jogar fora fibras, carotenódes, vitamina A, vitamina C e tantos outros nutrientes daquele bagaço?

Daí lembrei que Jana fez um bolo de maçã com o bagaço que sobrou no juicer. E que Namaria fez um bolo essa semana com cenoura ralada, e que não precisava nem untar a assadeira. Ela misturou tudo nela mesma e mandou pro forno.

Não sou tão corajosa assim… resolvi misturar uma ideia com a outra, peguei a receita de Jana, troquei as maçãs pelos restos mortais vivos da minha cenoura (2 cenouras médias para grandes batidas com 600ml de suco de laranja), adaptei umas coisas e fiz assim:

Misturei no bagaço de cenoura 2 colheres de margarina (com sal mesmo), 2 copos de açúcar, 3 ovos e 2 copos de farinha. Em ordem, um a um. No final, achei que não fosse dar certo – se o clima estiver muito seco ou úmido pode precisar aumentar ou diminuir a farinha. Adicionei uma colher (sopa) de fermento em pó. Levei pra assar por 35 minutos em forno médio p/ alto.

O resultado?

E a cobertura:

1 xícara de leite, 1,5 xícara de achocolatado em pó, 1 colher de sopa de margarina (com sal mesmo), fogo e panz. Ah, cês sabe!

Se você fizer, me conta?

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Diquinha: Agulhas quebradas podem ser a solução

Quem costura sabe: uma hora a agulha da máquina quebra.

Dá raiva, vontade de chorar, vontade de largar tudo e esperar a fada da agulha vir trocar etc.

Mas não pode, né? A gente troca a bendita e segue a vida.

Mas aí o que fazer com a porcaria que quebrou? Não pode jogar no lixo de qualquer jeito, cês sabem, né? Perigoso demais!

Em vez de jogar fora, simplesmente, eu tenho uma caixinha onde guardo tudo. Daí depois eu uso. Reutilizar, reduzir, reciclar.

Reutilizar – dar novo uso a algo;

Reduzir – usar ao máximo para que, o que for para o lixo, vá em menor quantidade;

Reciclar – transformar algo em outra coisa.

Aprendi essa técnica com minha mãe, e mostro pra vocês!

Reutilizo, reduzo e reciclo as agulhas quebradas. Como:

 

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As agulhas quebradas moram no meu coração!!!

 

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Na porta do ateliê, segurando a foto do filhote!

 

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No corredor pro meu quarto, segurando um quadro.

 

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E o furinho mínimo na parede.

 

Reutilizo a parte mais grossa (e mais forte), reduzo o lixo e mando pra reciclar a ponta, junto com os metais (prendo tudo num papelzinho, e coloco um envelopinho informando o que tem dentro – e coloco dentro de uma garrafa pet que é para ser visto antes que alguém fure a mão).

 

Diquinha boa, né?

 

Beijos