quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Não vou me adaptar!!! (vou sim, vou sim, vou sim!!!)

1º dia de aula... a alegria!

Em 5 de agosto Diogo entrou na escola. Primeiro dia, dele e meu, longe de qualquer parente. Até então ele ficava com a vó (minha mãe, entendam a confiança, ela me criou, tô bem, tô viva...).

Fomos juntos, ele, eu e papai (que estava de home office uns dias) para a sala de aula, conhecemos a professora, os amiguinhos que já haviam chegado, e ele nem me deu muita trela. Assim seguiu a semana toda.

Nos primeiros dias eu ligava para saber se ele estava bem, se tinha comido, dormido, chorado. E tudo corria na mais santa paz. Mas eu não conseguia trabalhar direito, minha cabeça só ficava lá nele. Marido me ligava para saber se estava tudo bem, se ele não tinha chorado, se tava comendo bem...




Se divertindo e sendo cuidado no segundo dia de aula

Na semana seguinte, diante da rotina de acordar cedo, se arrumar e sair obrigatoriamente de casa, ele chorou. E meu coração apertou. Fiquei com dó, e quando a gente fica com dó eles percebem. E aí ele chorava mesmo. Daí pensei: tô com dó dele ou de mim??? Ele fica bem, come bem, brinca, só faz coisas de que gosta realmente. E o reflexo disso era: chegava para buscar, ele tava de colinho e recebendo carinho, ou brincando com as outras crianças, dançando, correndo, rindo...

Na terceira semana ele ficou doente. Eu também. Ficamos 3 dias juntos em casa, 1 dia ele ficou só com minha mãe e na sexta passou o dia na casa do avô (com a outra vó e a prima que ele ama).

Na semana seguinte foi um chororô daqueles. Beicinho, pedido de colinho, um desânimo da minha parte... queria ficar com ele mais uns dias... mas fui forte. Lembrei que ele sente o que eu sinto, então desliguei. E não é que funcionou? No primeiro dia, chorou uns 3 minutos. No segundo, uns 30 segundos. No terceiro dia só ameaçou. Depois dava beijo e ia embora. kkkkk

Já temos quase 2 meses de adaptação (sim, porque todos os dias eu fico com dó de acordar o piolho no frio que vem fazendo, né? E sair com chuva, com ele no colo, mais bolsa, mochila, a pé...), e só vejo meu filhote evoluir. Está mais desinibido, mais destemido e mais abusado. Anda meio malcriado (é fase, é da idade, isso passa - meu novo mantra), mas também presta mais atenção às broncas.

Já quis largar tudo para buscá-lo mais cedo (no fim do primeiro período, já que ele fica em semiintegral), já quis deixar em integral para não interromper a convivência dele com a turma da tarde, mas sinto saudade. Seguimos nos vendo e convivendo pouco durante a semana (já que ele chega dormindo, dorme bastante na soneca, janta, toma banho, brinca um pouco e dorme de novo), e tentando suprir nossa saudade durante o fim de semana, quando, além dos cuidados com a casa, tentamos passear, nos distrair juntos e conhecer um pouco essa nova pessoa que habita nosso filhote.

Não é fácil, e eu acho que não vou me adaptar. Mas estou tentando.

PS: Meu carinho todo especial à equipe da Escola Cambará que cuida com tanto amor e carinho do meu filho (e das outras crianças) e que aplicam a pedagogia Waldorf com tanto empenho.

Um comentário:

Yara disse...

Eu então, que ficava com ele todos os dias, acompanhei cada aprendizado, fiz parte de muitos deles, agora fico sem vê-lo a semana toda pra não atrapalhar a soneca dele e a sua tbm. Imagine a saudadona...
Sinto que estou perdendo parte dessa evolução. Acompanho só por aqui e mesmo assim tem o problema do desencontro, qo eu falo vc não vê, qdo vc responde eu não estou aqui.
Mas tudo isso faz parte e tá sendo muito bom para ele, então tem que ser bom pra nós todos tbm.
Força na peruca!